Qual a regência do verbo “agradar”?


Regência do verbo "agradar"
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O verbo "agradar" pode ser transitivo indireto, intransitivo, transitivo direto ou pronominal. Em cada caso, o termo possui um significado determinado. Neste artigo, vamos mostrar quando usar cada regência. Confira!

Transitivo indireto

De acordo com o "Dicionário de Verbos e Regimes", do filólogo Francisco Fernandes, o verbo "agradar" é transitivo indireto quando tem o sentido de "ser agradável, parecer bem, aprazer":

  • A fala da líder sindical não agradou aos patrões e gerou perseguições por toda a fábrica;
  • Não lhes agradaram as atitudes daquelas crianças bagunceiras.

Intransitivo

Segundo Fernandes, o verbo "agradar" é intransitvo quando significa "causar boa impressão ou ser considerado com gosto":

  • Se o verão agrada, o inverno molesta. Afinal, o frio é mais duro que o calor.
  • Enquanto os cachorros agradam, os ratos incomodam muito.

Transitivo direto

Como mostra o filólogo citado anteriormente, o verbo "agradar" é transitivo direto quando indica o ato de "contentar ou satisfazer":

  • Para se aproximar da pretendente, o cavalheiro buscava agradá-la de todas as formas possíveis.
  • A inocência daquelas crianças agradava demais os pais.

Pronominal

Por fim, em linha com o exposto no Dicionário de Verbos e Regimes, o verbo "agradar" é pronominal quando trata dos atos de "sentir prazer ou comprazer-se":

  • A fragrância das rosas me agrada demais. Já a dos cravos me causa repulsa.
  • É com a mortificação diária que se agrada o Senhor e se traça o caminho para o céu.

Regência do verbo "agradar": resumo definitivo

Para finalizar, confira na tabela abaixo um resumo da regência do verbo "agradar":

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